heroes (sports)

Dois exemplos históricos:

No  mundo hedonista e altamente competitivo do bodybuilding masculino, assumir a orientação homossexual além de uma atitude de coragem é um risco uma vez que este profissional só sobrevive mediante a existência do suporte e patrocínio das empresas do ramo.

Sem poder participar de campeonatos, posar para revistas especializadas ou fazer “presença” em feiras e seminários, bodybuilders pouco ou nada tem de possibilidade de trabalho ainda que muitos se enveredem para o campo do entretenimento (boates e filmes eróticos) mas que irá encurtar ainda mais suas carreiras.

Por isso, é de admirar a atitude dos norte-americanos Chris Dickerson e Bob Paris. Estes atletas, expoentes máximos e campeões absolutos em suas épocas, assumirem a orientação homossexual ainda competidores.

Essa postura, que causou controvésias e os tranformou em assunto além dos univeros dos bodybuilders, teve uma alcance valioso para a autoestima de gays no mundo todo.

Mesmo  sob prejuízo de suas oportunidades publicitárias, eles quebraram um tabu e expuseram algo, acima de tudo, natural: a orientação homossexual não impede o exercício de nenhuma prática e nem está circunscrita a esse ou aquele grupo de indivíduos.

Homossexualidade é um comportamento transversal que não escolhe raça, conhecimento, profissão, religião, geolocalização, idade ou classe social para se manifestar. Ainda bem.

Ei-los aqui: gays, belos e pioneiros

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Mr. Dickerson, 1º afro-americano a vencer o IFBB Mr. Olímpia em 1984 aos 43 anos de idade.

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Mr. Paris,  Mister Universe pelo IFBB   e Mister América pelo NPC  ambos em 1983

Uma resposta to “heroes (sports)”

  1. gabicallari Says:

    Mandou muitíssimo bem no post! Ótimo saber mais e mais…..

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